segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A contradição compõe a concretização da vida

A importância da fé no século XXI é fundamental, visando este como um período de intensas mudanças e opções,já que ter como base uma religião e crer em algum ser superior(independente de qual seja) torna-se o auxílio para as decisões. Mas por estarmos em tempos de intensa circulação de ideias e crenças, para muitos a fé(crença em algo) poderá vir de definições científicas, caracterizando-se aí um um conflito entre essas duas que, segundo um artigo de Marcelo Gleiser publicado pela Folha de S.Paulo em 25/6/06, acontece pela divergência de um de seus objetivos, onde a ciência compreende o não saber e não recorre à explicações sobrenaturais para justificá-lo.
A religião, para muitos crentes, é a forma não só de encontrar respostas e apoio espiritual mas é uma forma de comunidade fraterna. Já a ciência é uma forma mais racional e quantitativa de explicare os feitos naturaias e não uma forma de tirar Deus das pessoas.
Entretanto, nem todos adotam uma postura tão radical e literal em relação aos textos sagrados, enxergando os apenas como representações simbólicas e em relação à ciência, enxengam-na como propulsora de possiveis teorias.
Essa atitude permite uma nova visão da ciência/religião, onde as duas caminhem em harmonia, cumprindo seu papel social, evidenciando a fundamental importância para uma evolução mais completa e intrigante da humanidade.
Como afirmou Gleiser no sexto parágrafo de seu artigo, não podemos negar nenhuma nem outra, pois estariamos negando parte de nós, visando que somos seres espirituais e racionais. A fé, independente de em que seja, sendo importante para as escolhas em nossas vidas é importante na construção de nossas identidadese e essencial na determinação e sentido que atribuímos à vida.

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